quarta-feira, 24 de julho de 2013

    Solidariedade e unidade de ação marcaram o encontro como fundamentais para enfrentar novos desafios

    Terminou no início da noite de ontem, dia 23, a 5ª Conferência Internacional da Força Sindical que aconteceu na Colônia de Férias da Federação dos Comerciários de São Paulo, em Praia Grande, litoral sul do Estado de São Paulo.

    Foram dois dias de intensos debates que envolveram os temas: “Crise internacional: análise, impactos e consequência para os trabalhadores”, “Processo de integração: importância, papel e inserção do movimento sindical e dos trabalhadores”, “Desenvolvimento sustentável: análise e propostas para um modelo de desenvolvimento mais justo”, “Trabalho Decente: agenda hemisférica e diálogo social”, “Papel e perspectivas de sindicalismo: análise, estratégias e propostas sindicais para enfrentar a crise e desafios dos trabalhadores” e “Sistemas de seguridade social e informalidade: análise, desafios e proposta para uma vida digna”.

    Nilton de Souza, o Neco, secretário de Relações Sindicais da Força Sindical, ressaltou que o consenso  entre os participantes é a necessidade de uma ação solidária entre os trabalhadores em todo o mundo. “A expressiva participação de dirigentes sindicais internacionais da África, Ásia, Europa e das Américas só reforçou que a unidade no movimento sindical é fundamental para enfrentar os desafios e ampliar as conquistas trabalhistas”.

    Vitor Baez, da CSA, lembrou que não é possível acontecer um desenvolvimento sustentável sem a prática do trabalho decente. “De cada 100 trabalhadores em todo o mundo 85 não estão organizados”, ressaltou. Segundo ele, um dos grandes desafios é organizar cada vez mais os trabalhadores, além de promover o diálogo social e o desenvolvimento para atingir este objetivo.

    João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário geral da Central, disse que o movimento sindical tem desenvolvido ações com setores da sociedade civil, como por exemplo, os Conselhos tripartites. “Os trabalhadores não visam apenas alcançar suas pautas especificas, mas buscar qualidade de vida para ele, sua família e a comunidade onde vive”.

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