sábado, 29 de junho de 2013

    Nair Goulart e Bebeto Galvão participaram da Plenária da Força Sindical para discutir as ações do dia 11 de julho


    Com o tema Em Defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores a Força Sindical, CTB, CUT, Nova Central e UGT, transformarão a data 11 de julho no Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, levando as bandeiras de luta e a pauta dos trabalhadores para as ruas do país. Para definir os principais pontos do ato que terá a participação de milhares de trabalhadores em todo o Brasil,a Força Sindical realizou uma Plenária Nacional em São Paulo, com a presença da presidente da Força Sindical Bahia, Nair Goulart e o presidente do Sintepav-Ba, Bebeto Galvão.

    Durante a reunião, foi deliberado que os trabalhadores das diversas categorias filiadas às centrais sindicais e os movimentos sociais realizarão nos centros urbanos, locais de trabalho e onde existe grande concentração de pessoas, manifestações, passeatas, protestos, paralisações e greves em defesa da pauta trabalhista.

    Na plenária, Nair Goulart destacou que as manifestações refletem os anseios e as reivindicações históricas do movimento sindical, além de afirmar o poder das redes sociais para mobilizar os trabalhadores. “Será um dia nacional de luta e na Bahia não vai ser diferente. Estaremos nas ruas porque queremos o cumprimento de uma pauta histórica dos trabalhadores. Sugiro aos companheiros que utilizem as redes sociais para divulgar ainda mais o nosso ato. Foi pelo facebook que os estudantes iniciaram as manifestações realizadas em todo o Brasil nos últimos dias.”.

    Para Bebeto Galvão, esse é o momento de fortalecer a classe trabalhadora, garantindo o avanço na pauta de reivindicações. “Os trabalhadores explicitam as potencialidades e as agruras da sociedade, e apontam enormes possibilidades de um Brasil e uma Bahia mais fortes e com resultados sociais mais efetivos que poderá ocorrer com uma política econômica que privilegie o desenvolvimento social do trabalho, preservação do meio ambiente, mais investimento em educação, ciência, tecnologia, saúde e reforma agrária”, afirma Bebeto Galvão.

    Entre os resultados da plenária está a definição dos principais itens da pauta de reivindicações:
    Fim do Fator Previdenciário;
    Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial;
    Reajuste digno para os aposentados;
    Mais investimentos em saúde e educação;
    Transporte público de qualidade;
    Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização;
    Reforma Agrária;
    Fim dos leilões do petróleo

sexta-feira, 28 de junho de 2013

    Representantes da Força Sindical, CUT e UGT e da Confederação Sindical das Américas (CSA) estiveram na manhã de ontem, dia 27, em frente ao Consulado Colombiano para protestar contra os assassinatos e perseguições que estão ocorrendo contra sindicalistas daquele país.


    Diversas categorias ligadas à Força Sindical estavam presentes no ato, entre elas, metalúrgicos, químicos, construção civil, têxteis, vestuários da baixada e aposentados. Representando a direção nacional da Central estavam Ruth Coelho Monteiro, secretária de Direitos Humanos e Arnaldo Gonçalves, secretário de Saúde e Segurança.

    “Essa situação já vem se arrastando há muito tempo”, lembrou Ruth. A sindicalista alerta que várias denúncias já foram feitas junto ao governo colombiano e até mesmo a OIT, para que medidas fossem adotadas para coibir essas ações. “Não podemos mais permitir que práticas antissindicais aconteçam enfraquecendo o movimento sindical”.

    O secretário de Políticas Sociais da CSA, Laerte Teixeira Costa, afirmou que a Colômbia vem sofrendo com esse tipo de ação contra lideres sindicais e sociais há muito tempo. “Vamos intensificar as campanhas no mundo inteiro, em cada país onde tiver um consulado da Colômbia estaremos lá para pressionar por medidas que acabem com essa situação”.

    Os sindicalistas vão encaminhar um documento de reivindicações ao governo da Colômbia. O documento só não foi entregue ao cônsul hoje porque ele não recebeu os sindicalistas. “Continuaremos a nossa luta em defesa da vida dos sindicalistas colombianos e vamos fazer a nossa voz chegar a cúpula do governo da Colômbia para que as medidas necessárias sejam tomadas”, disse Laerte.

    O ato foi convocado pela CSA a pedido das centrais colombianos – CUT, CGT e CTC – já que no final do ano o presidente da CTC, Miguel Morantes, foi vítima de um atentado e o presidente da CGT, Julio Roberto, vem sofrendo ameaças. “Embora a Colômbia esteja se esforçando no diálogo de paz com a guerrilha colombiana é inadmissível que o Cônsul em São Paulo se recuse a receber e dialogar com o movimento sindical brasileiro e internacional”, finalizou.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Representantes da Força Sindical e demais centrais sindicais realizaram uma reunião, com a presidente Dilma, em Brasília. Os sindicalistas cobraram medidas  da pauta trabalhista e também debateram a preocupação dos trabalhadores com a volta da inflação. 
“Queremos mudanças na política econômica e a implantação da pauta trabalhista que inclui o fim do fator previdenciário, a redução da jornada, reajuste para os aposentados e mais investimentos para a educação e a saúde", adiantou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical. 



As centrais sindicais reunidas em São Paulo decidiram realizar um Dia Nacional de Luta com Greves e Manifestações. Os atos que acontecerão no dia 11 de julho cobrarão mais recursos para a educação, saúde e transporte, o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Direção Nacional da Força Sindical divulgou a seguinte nota:

A Força Sindical vem a público manifestar solidariedade às manifestações ocorridas recentemente nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), em protesto contra o aumento das tarifas do transporte público, e repudiar os atos de vandalismo e os excessos cometidos durante as passeatas.

A liberdade de manifestação é garantida pela Constituição, assim como a de ir e vir. Mas é preciso ressaltar que necessitamos evitar o vandalismo, a arbitrariedade e ações violentas que banalizam as manifestações e penalizam toda a sociedade. 

Lamentamos que a falta de diálogo e a intransigência dos governantes tenham contribuído de forma nefasta para o acirramento dos ânimos de todos os envolvidos. Pela nossa ampla experiência em ações e protestos de rua, sabemos que um movimento como esse precisa ter controle das ações de todos os que engrossam suas passeatas, como forma de legitimar suas reivindicações e evitar danos às cidades.

É importante ressaltar que a mobilidade urbana é um dos fatores que mais influencia a qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias. Transporte público de qualidade é um direito de todos, assim como é livre o direito de se expressar e de se manifestar de forma democrática, com responsabilidade e respeito à população e ao bem público.

Direção Nacional da Força Sindical