sexta-feira, 28 de junho de 2013

    Representantes da Força Sindical, CUT e UGT e da Confederação Sindical das Américas (CSA) estiveram na manhã de ontem, dia 27, em frente ao Consulado Colombiano para protestar contra os assassinatos e perseguições que estão ocorrendo contra sindicalistas daquele país.


    Diversas categorias ligadas à Força Sindical estavam presentes no ato, entre elas, metalúrgicos, químicos, construção civil, têxteis, vestuários da baixada e aposentados. Representando a direção nacional da Central estavam Ruth Coelho Monteiro, secretária de Direitos Humanos e Arnaldo Gonçalves, secretário de Saúde e Segurança.

    “Essa situação já vem se arrastando há muito tempo”, lembrou Ruth. A sindicalista alerta que várias denúncias já foram feitas junto ao governo colombiano e até mesmo a OIT, para que medidas fossem adotadas para coibir essas ações. “Não podemos mais permitir que práticas antissindicais aconteçam enfraquecendo o movimento sindical”.

    O secretário de Políticas Sociais da CSA, Laerte Teixeira Costa, afirmou que a Colômbia vem sofrendo com esse tipo de ação contra lideres sindicais e sociais há muito tempo. “Vamos intensificar as campanhas no mundo inteiro, em cada país onde tiver um consulado da Colômbia estaremos lá para pressionar por medidas que acabem com essa situação”.

    Os sindicalistas vão encaminhar um documento de reivindicações ao governo da Colômbia. O documento só não foi entregue ao cônsul hoje porque ele não recebeu os sindicalistas. “Continuaremos a nossa luta em defesa da vida dos sindicalistas colombianos e vamos fazer a nossa voz chegar a cúpula do governo da Colômbia para que as medidas necessárias sejam tomadas”, disse Laerte.

    O ato foi convocado pela CSA a pedido das centrais colombianos – CUT, CGT e CTC – já que no final do ano o presidente da CTC, Miguel Morantes, foi vítima de um atentado e o presidente da CGT, Julio Roberto, vem sofrendo ameaças. “Embora a Colômbia esteja se esforçando no diálogo de paz com a guerrilha colombiana é inadmissível que o Cônsul em São Paulo se recuse a receber e dialogar com o movimento sindical brasileiro e internacional”, finalizou.

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