sexta-feira, 23 de julho de 2010

DISSÍDIO COLETIVO


Devido à intransigência patronal que empurrou os companheiros do transporte urbano para o Dissídio Coletivo, o sindicato apresentou uma proposta de 10% no salário e 10 % ticket e os empresários apresentaram uma contraproposta de 4% nos tickets e somente 5% para o reajuste salarial.
O impasse levou a questão para discussão em assembléias com os trabalhadores que votaram democraticamente pelo Dissídio.
No Tribunal Regional do Trabalho(TRT,) em Salvador, a desembargadora Nélia Neves, por meio de sentença normativa definiu reajustar em 6% os salários e 6% no tickets nas empresas urbanas de Itabuna que desde o início anunciaram que não iriam conceder reajuste salarial e sequer foram para a mesa de negociação, o que acabou provocando mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Com isso, o Dissídio tornou-se inevitável e no final, o TRT, dentre outras cláusulas, sentenciou que as empresas do transporte urbano São Miguel e Cachoeira terão de fornecer vale transporte para seus trabalhadores que necessitarem utilizar o transporte intermunicipal. Entre as empresas Rota, Águia Branca, Sulba, Itapemirin, São Geraldo, Viação Cidade Sol, Transnacional, Viação Camacan e Viação Itapetinga, não haverá passe livre, e os trabalhadores dessas empresas poderão circular na mesma condição do acordo anterior.
O Sindirod ressalta que o Díssidio manteve direitos adquiridos na negociação anterior e concedeu um reajuste moderado, pois o TRT utilizou como parámetro o reajuste concedido para os rodoviários da capital. O presidente do Sindirod, Joselito Paulo(Pé de Rato) explicou o problema do Dissidio foi uma questão provocada exclusivamente pelas empresas São Miguel e Cachoeira que se recusaram a negociar e quando compareceram à mesa de negociação já no final apresentaram uma proposta indecorosa que previa até desconto no salário pela concessão do passe livre. " Levamos tudo para a categoria, foi uma questão polêmica, porque haveria perda salarial e eles até queriam fundar um sindicato ilegal para tirar o pão do trabalhador e no final o dissídio foi aprovado em assembléias", disse Pé de Rato.
A sentença do TRT manteve cláusulas positivas. Mas os sindicato irá recorrer das cláusulas cuja interpretação não ficou bem definida.
Sindirod


Boletim - Julho 2010
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Um comentário:

  1. CARLOS - MOT. RIO CACHOEIRA26 de julho de 2010 às 21:07

    a verdade é que o sindicato fez o possível e o impossível para tentar manter conquistas anteriores e fazer novas conquistas para nós trabalhadores, mas se não deu desta vez, no ano que vem vamos a luta, pois é certeza de novas vitórias.

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