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Rodoviários cogitam recolher coletivos por causa dos atentados
A TARDE On Line
Caso os ataques a coletivos continuem acontecendo em Salvador, o Sindicato dos Rodoviários não descarta a possibilidade de recolher os veículos às garagens. Em nota enviada à imprensa o sindicato afirma que a medida seria uma "forma de proteger a vida e a integridade física dos trabalhadores rodoviários e passageiros, caso o clima de insegurança na cidade permaneça".
O sindicato já enviou ofício pedindo um encontro com o secretário de segurança pública, César Nunes, para discutir as medidas para conter a onda de violência que já tem saldo de 12 coletivos queimados e nove módulos atacados com tiros ou incendiados.
A categoria pretende cobrar medidas de segurança e protestar, mas sem penalizar a população com uma possível retirada dos coletivos. "Vamos acompanhar para ver se a série de atentados é interrompida depois de ter passado o jogo do Brasil. Depois disso veremos o que fazer. Só não podemos expor mais a população ao risco, como tem acontecido nos últimos dias", disse o diretor de imprensa do sindicato dos rodoviários de Salvador, Ubirajara Sales.
Sales afirmou que toda a frota circula normalmente, apesar de terem surgido boatos de que algumas empresas haviam reduzido a quantidade de veículos. Outro esclarecimento feito pelo sindicato é sobre o estado de saúde do motorista ferido após o atentado ao coletivo no bairro de Tancredo Neves, na noite de quarta-feira. Sales garante que ele passa bem e já foi visto de volta à garagem da empresa na qual trabalha.
Margarida Neide | Agência A Tarde
setembro/2009
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